Olá pessoal,

Em nosso último encontro tivemos a oportunidade de dar início à análise de dados que foram coletados em diversos colégios públicos de Salvador acerca das tecnologias da informação e comunicação e as principais práticas pedagógicas nessas escolas. O interessante desse projeto é que pudemos vivenciar desde a coleta de dados dando continuidade a análise. De um ponto de vista inicial, ter em mãos os principais resultados e respostas nos permite ter um outro olhar sobre esses temas e que de certo modo nos permite comparar com certos aspectos que foram discutidos em encontros anteriores. Apesar de estarmos bem no início das análises foi perceptível que embora haja o uso de algumas TIC's nessas práticas pedagógicas, ainda existe um certo tipo de limitação que não permite que esses dispositivos sejam mais explorados de modo criativo.

Diante disso, já podemos pensar que a educação continuada nem sempre é tão continuada e muitas vezes nem existe e que às vezes nem os professores tem a oportunidade de saber o que a escola possui e que talvez pudesse ser utilizado em uma de suas aulas. Com esse discurso não culpo os professores, nem os alunos ou os gestores dessas escolas, mas é interessante pensarmos o que está acontecendo de errado (ou não está acontecendo) que barra a evolução e o uso de todas essas potencialidades que só iriam acrescentar mais conhecimento aos alunos. 

Pensando de uma maneira bem geral, talvez a ideia do software livre se encaixe de algum modo nessa discussão, visto que ao estar ligado a um movimento social que busca uma sociedade aberta para todos e visa a democratização do acesso a tecnologia, como foi discutido em sala de aula, talvez nós devemos nos atendar para toda a dimensão política que abarca essas escolas e suas práticas pedagógicas e buscar entender como anda o seu funcionamento e seus princípios.

Carol Ataíde