BOA NOITE PESSOAL

Passando por aqui para falar sobre uma temática que ao mesmo tempo que é tão atual talvez não seja tão bem definida por nós. Nesse caso estou falando do "digital". Minha turma foi questionada sobre a definição dessa palavra que faz parte do nosso cotidiano e por incrível que pareça não conseguimos definir. Ao procurar na internet esse termo estava definido como uma representação da informação utilizando apenas dois dígitos binários que seriam o "0" e o "1" e a depender da organização desses dois símbolos diversas representações podem ser estruturadas, sendo uma maneira de "simplificação complexa". Isso é algo que compõe cada vez mais as nossas vidas, não devendo ser excluído os aspectos educacionais. 

Daí que, ao pensar no capítulo "O movimento social da cibercultura" de Pierre Lévy (1999), essa ideia de digital vem intimamente ligada a construção de novos modelos no espaço do conhecimento, possibilitando até mesmo reformas no sistema de educação. Desse texto me chamou a atenção a relação que Lévy propõe entre as tecnologias e as funções cognitivas humanas. Segundo ele, o cibereapaço pode suportar essas tecnologias intelectuais que podem amplificar, exteriorizar e modificar diversas funções cognitivas humanas à exemplo da memória, imaginação, percepção e raciocínio. E embora eu nunca tenha me atentado para isso, é algo que parece bastante óbvio e que talvez devesse ser mais explorado nos sistemas de ensino. Na verdade, se pensarmos no modelo da educação à distância, ela pode ser considerada um dispositivo que segue essa tendência.

Enfim, é uma discussão que deveria ser mais abordada, especialmente no ambiente universitário visto que são diversas potencialidades que não devem ser perdidas.

Espero que vocês se interessem por essa temática!!

Abraços!

Carol Ataide